AS TECNOLOGIAS QUE FIZERAM DIFERENÇA NO CICLISMO

Postado por: Walace Riceli Erbs

Ficamos impressionados quando vimos algumas tecnologias novas e novos design de bikes. Vou falar um pouco sobre a bike e as mudanças que acho mais relevantes no ciclismo atual.

A BICICLETA DE CICLISMO como conhecemos foi desenvolvida em 1890. Até hoje elas são compostas basicamente do Frame (quadro e garfo), rodas e o kit que consiste em freios transmissão e pé de velas, canote do selim, selim, mesa, rodas e guidão.

As tecnologias mais importantes que foram implementadas nos últimos 40 anos foi:

– Pneu Clincher: Hoje parece supérfluo mas foi de suma importância pois facilitou a troca de pneus principalmente em treinos, pois com os pneus tubulares era necessário trocar os pneu por completo. Sendo assim, ao trocar só a câmara de ar nos pneus atuais resultou em facilidade e menor custo.

– Trocadores de marchas integrados aos manetes de freio: Até meados dos anos 90 a troca de marcha das bicicletas era feita através de uma alavanca anexa ao tubo x, onde cada vez que o ciclista queria trocar a marcha era necessário tirar a mão do guidão para efetuar a troca. Este procedimento além de perigoso, pois era necessário estar toda hora tirando a mão do guidão, era muito previsível quando vc queria fazer um ataque ou algo desse gênero. Imagina você indo para uma chegada e precisava trocar a marcha? Isso geralmente era feito com uma batida do joelho contra a alavanca do câmbio a fim que a passasse para a marcha mais pesada. Com a entrada dos trocadores anexos aos freios, o dia a dia dos ciclistas se tornou muito mais fácil.

– Pedal clip: O pedal clip como conhecemos hoje facilitou muito a vida dos ciclista e aumentou muito a segurança dos mesmo, pois antes era usado os chamados firma pés que era mais difícil de soltar o pé.

Nos tempos atuais as tecnologias que chamam atenção para melhora da performance na bicicleta são os câmbios eletrônicos e o freio a disco.

– Câmbios Eletrônicos: Eles foram introduzidos no mercado a uns 10 anos, e vieram para gerar maior conforto aos ciclistas pois imagina quantas trocas de marchas um ciclista, faz em 6 horas de treino? Desta forma ficou muito mais ergonômico e precisa a troca de marchas.
Outro ponto importante foi a incorporação do botão de trocas para sprint (parte de baixo do guidão) e o de montanha parte central do guidão.

– Freio a disco: O freio a disco já é uma tecnologia consagrada no MTB, porém na bicicletas ROAD teve e tem uma certa resistência para aceitação da mesma.
Primeiro porque é um pouco mais pesado que as ferraduras e segundo que se falando em atletas profissionais, que tem acompanhamento da equipe em provas a troca da roda é mais lenta.

Mas peraí, nós que não somos profissionais e não temos esse suporte/carrro de apoio nas provas?

Então vamos falar na principal vantagem do freio a disco. A SEGURANÇA , pois acho que isso é o que importa para nós amadores.
Para nós amadores, será que vale a pena abrir mão da segurança que o freio a disco pode nos dar?

O freio a disco tem uma potência de frenagem muito maior que um freio de ferradura, e freia muito bem em qualquer condições climáticas e ainda por cima não tem problema de esquentar e perder qualidade de frenagem igual a os freios de ferraduras em rodas de carbono.

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